Dia Internacional do Skate

No dia 21 de junho, é dia de comemorar o Dia Internacional do Skate. Esta data foi criada no ano de 2004 pela Associação Internacional das Companhias de Skate (International Association of Skateboard - IASC). Foi lançada com uma campanha cujo título, Go Skateboarding Day, que tem o intuito de estimular os skatistas a darem uma parada em tudo, para ir com a família e os amigos ao pico ou pista preferidos, e aproveitar ao máximo, o dia para se divertir sobre o carrinho.

Este dia já esta se tornando uma data no calendário internacional do skate. Muitos aproveitam o dia para realizar eventos, campeonatos, sessões ou até mesmo protestos. Como pode ser visto no vídeo "Wild in the Street" disponível na seção vídeos do nosso site, confira. O "Wild in the Streets" retrata o movimento feito por cerca de cinco mil skatistas que protestaram no Dia Internacional do Skate de 2005 a proibição do skate no Love Park, tradicional pico conhecido mundialmente, localizado na Filadélfia (EUA). O "Wild in the Streets" também mostra a comemoração do Dia Internacional do Skate em diferentes partes do mundo.

O dia 21 de junho foi escolhido por ser é exatamente o primeiro dia do verão no hemisfério norte, o que por certo não é mera coincidência. A IASC pretende que a campanha do Dia Internacional do Skate continue crescendo pelo mundo inteiro e se torne, realmente, um feriado internacional. Todos os skatistas devem estar contentes com a data. Mas não devemos esquecer que para grande maioria, o dia do skate acaba sendo comemorado e celebrado todos os dias.

Lapeju - Entre e Sinta-se Em Casa

Você já foi a uma balada em que no alto da noite você achasse que estava em uma festa na casa de um amigo??? É assim que todos se sentem no Lapeju, um bar improvisado em um porão de um antigo casarão com decoração rústica e artesanal, quase imperceptível do lado de fora e mesmo assim é um dos melhores bares alternativos de São Paulo com uma linda história estampada nas manchetes de jornais e revistas expostas em quadros nas paredes da casa, e onde impera a boa musica, gente bonita, funcionários legais, bebidas baratas e, acima de tudo, um clima extremamente "A la volonté", convidativo e animado.Um bar que agrada a todos os gostos alternativos e sem nenhum preconceito, agrada a todas as tribos.

Lá rola MPB, reggae, rock 60, 70, 80 e 90, muito samba-rock, jazz, blues, soul, funky tradicional, groove, hip hop underground, musica alternativa e regional brasileira e muito mais que só conhecendo a casa que você vai descobrir. Entre e sinta-se a vontade (literalmente) no Lapeju, uma balada realmente inesquecível.

Rua Frei Caneca nº 892

Todos os dias Abre as 22:00 e vai até o último cliente.

 
 Obs: A casa passou por uma reestruturação na sua parte física e nos dias e horários de funcionamento e eu ainda  não pude conferir como está atualmente (07/2010). Para maiores informações acessem a comunidade do Lapeju no orkut.

A Necessidade de Evoluir

É só ligar o radio pra sentir a presensa masiva da black music no nosso cotidiano.Rimas,vocais melódicos e semi-tonados,linguagem popular e principalmente,um espaço que a 15 anos a traz era inimaginável.

Como ouvinte de rap desde 1990,Mc,musico,cantor e um amante da cultura black desde criança,deveria estar extremamente feliz por ver tanto prestígio da black music.Infelizmente não e esse meu pensamento.

Me lembro do tempo que curtir rap ou qualquer tipo de black music era visto com maus olhos pela sociedade.Se você falasse pra alguem em 92 que curtia rap logo via o movimento de proteção dos bolsos como se você fosse um pitbull pronto pra atacar.Depois de toda agressão policial,da sociedade,discriminação e acusações injusta que sofremos por fazer e defender a black music,conseguimos(depois de muito suor,sangue e lágrimas) provar que nosso intuito sempre foi fazer o bem e por mérito,conseguimos conquistar um respeito mundial pra no fim de tudo esse esforço ver a black music ser industrializada e distorcida pela indústria fonográfica e grandes meios de massa.

MCs de araque que não conhecem a essência do hip hop,mulheres "montadas" se servido como carne no açougue(e ainda acham que cantam muito),playboys machistas esbanjando dinheiro,desfilando com carros que a grande maioria nunca se quer vai ver e deturpando a imagem da mulher,rimas sem conteúdo,ostensivas e auto-destrutivas.Essa é a visão atual da grande maioria da cultura black que nos é enfiada guéla a baixo pelos grandes meios de comunicação.Uma expressão que eu nunca pude(nem nos meus piores pesadelos) imaginar dentro da cultura hip hop é hoje usada com orgulho por muitos:hip hop comercial.

Hip hop S.A. ,é exatamente o que se transformou.O protesto,o incentivo a emancipação,o ativismo foram deixados de lado e entra em cena a maquininha de fazer dinheiro a custo da degradação da sociedade principalmente da periferia que é o berço da musica popular.

É preciso uma renovação e uma evolução drástica na música atual,incorporando a essência espiritual musical perdida,e retomando o verdadeiro intuito da cultura hip hop:a luta por igualdade,educação e evolução,antes que a poderosa indústria fonográfica se apodere de tudo que construímos,sugando toda nossa essência,transformando em lucro material e descartando para que voltemos para nossos guetos para apreciar a nossa auto-degradação em rede mundial.